As curiosas combinações que a Fiat faz em sua linha nos países da América do Sul
Stellantis faz combinações com modelos brasileiros em versões diferentes em mercados vizinhos ao Brasil. Fiat 600 já é vendido em países vizinhos
por Renato Fonseca
Publicado em 30.11.2025 // atualizado: 01.12.2025
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As características de mercado e de aceitação do público é que definem os modelos que as marcas colocam em suas concessionárias de cada país. A Fiat já é uma marca bem curiosa neste sentido pois mantém linhas totalmente distintas na Europa e na América, e por aqui, nos países da América do Sul, a marca ainda faz combinações um tanto curiosas com seus modelos. Veja o que a marca oferece em cada país:

No Chile a marca faz uma mistura entre a linha brasileira e a italiana. O Chile não fabrica carros e também não faz parte do Mercosul, o que favorece mais os concorrentes chineses, que estão por toda parte. Assim, quem visita o Chile sabe que é tão fácil encontrar nas ruas de Santiago um Fiat quanto é fácil encontrar um Subaru nas ruas de São Paulo.

Ainda no Chile


No Chile a marca oferece o 500e pelo equivalente a R$ 120 mil. O Pulse custa a partir de algo em torno de R$ 80 mil e o Fastback em torno de R$ 105 mil. Esses dois últimos são vendidos com motores 1.3 (aspirado) e 1.0 (turbo) - sendo que a versão turbo tem apenas a topo de linha que temos no Brasil. No passado a Fiat já vendeu a Fiorino e o Punto no Chile e eles não eram levados do Brasil para lá. Os chilenos tiveram o Punto e o Fiorino italianos.

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A linha da Argentina é a mais completa da América do Sul, mais até que a do Brasil. Além de todos os carros que já existem por aqui, a marca vende por lá o Fiat 600 híbrido. Por lá este modelo substituiu o Fiat 500e, também importado da Europa, que ainda segue anunciado no site da Fiat do Brasil, mas que nas concessionárias não se encontra.

No Paraguai a Fiat tem uma gama parecida com a linha brasileira, com quase todos os modelos que temos aqui, com exceção de Cronos e Titano. Semelhante é a linha no Uruguai.

Na Bolívia a Fiat dispõe apenas de Mobi, Pulse e Fastback. Porém o mercado boliviano é totalmente diferente do que conhecemos no Brasil: por lá é permitida a importação de veículos usados e há ainda um problema de veículos brasileiros que vão parar por lá de forma ilícita. Assim, as vendas de novos são pequenas e dominadas por picapes. A Fiat Strada é vendida na Bolívia, mas sob a marca Ram.

No México, Pulse e Fastback sem motor 1.0 turbo

Saindo um pouco da América do Sul e indo mais para cima no mapa e chegando ao México, a Fiat faz algo ainda mais diferente: vende o Pulse sem o motor 1.0 turbo, que é o ponto forte do modelo no Brasil. No México até as versões topo de linha usam o motor 1.3 aspirado. No caso do Fastback e do Pulse Abarth, todas as versões usam o motor 1.3 turbo. Falamos disso aqui.

No Equador a marca vende apenas o Pulse em uma única versão aspirada (motor 1.3) e além dele apenas a Fiorino, também 1.3. Além de usar o mesmo motor nos dois únicos modelos, a marca cobra o mesmo preço pelos dois, o equivalente a R$ 120 mil.

Na Colômbia o modelo de entrada da marca é o Fiat Pulse. O modelo custa por lá o equivalente a R$ 154 mil e está disponível em versões aspirada e turbo (como aqui no Brasil). Na sequência, nada do irmão Fastback: o próximo veículo da marca é o europeu Fiat 600 híbrido, que sai por R$ 163 mil. O terceiro e último veículo da marca vendido na Colômbia é o Fiorino, que sai por R$ 114 mil.

Mercado

Em toda a América do Sul a Fiat só tem mercado expressivo no Brasil (onde é líder) e na Argentina (onde tem alguns modelos entre os mais vendidos). Nos outros países a Stellantis também vende modelos da Fiat sob outra marca, como é o caso da Strada que é chamada de Ram 700.

Vale destacar que em toda a América do Sul a Fiat só tem mercado expressivo no Brasil (onde é líder) e na Argentina (onde tem alguns modelos entre os mais vendidos). Nos outros países a Stellantis também vende modelos da Fiat sob outra marca, como é o caso da Strada que é chamada de Ram 700.




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