No caso dos Bombeiros do Amazonas, o drone bombeiro vem sendo usado desde maio e já atuou em incêndios em fundos de prédios em comunidades, onde seria impossível um caminhão bomba acessar.

Apesar de tecnológico, o funcionamento do equipamento é fácil de explicar: um drone de 2 metros de diâmetro fica acoplado por meio de uma mangueira ao caminhão de bombeiros. O caminhão faz a função de bomba ao puxar a água e encaminha-la para a mangueira. Já o drone decola e vai até o local do incêndio e o operador do drone direciona o jato d'água. O limite de atuação do drone acaba sendo o tamanho da mangueira.

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Em São Paulo o drone bombeiro já foi utilizado em uma simulação de acidente de um caminhão de produtos perigosos em rodovia. "A ideia era fazer com que o drone fizesse o resfriamento ou o combate, no caso ali não tinha incêndio, para que a gente pudesse não colocar as pessoas próximas. Em uma ocorrência real poderia ter uma explosão e gerar lesões graves e até mesmo a morte de pessoas", explica Juliano Souza, gerente de atendimento hospitalar.

Em 2024 ocorreram mais de 73 mil acidentes nas rodovias federais segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Nas rodovias do estado de São Paulo foram 9800 acidentes, segundo o DER.

O drone bombeiro pode voar a até 30 metros de altura, o equivalente a um prédio de 10 andares e o jato d'água pode atingir 30 metros de distância. Carrega até 100 quilos, o suficiente para aguentar o peso e o fluxo da mangueira acoplada.

Além da mangueira, o drone também pode ajudar os bombeiros em acessos complicados. Em um atendimento de acidente em uma ribanceira, por exemplo, os bombeiros podem ser auxiliados pelo equipamento levando ferramentas.

O repórter César Galvão tem um canal no Youtube. César é um dos principais jornalistas brasileiros especializados na área de segurança pública. Ele gentilmente contribuiu com o Turboway.