
O carro eletrificado ainda engatinha no Brasil. É o que mostram os números divulgados pela Anfavea. Os eletrificados - elétricos, híbridos e plug-in - fecharam com participação de 2,1% de mercado, em junho. Em 2020, a participação estava em 1,1% ao fim do primeiro semestre.

Participação do carro elétrico no Brasil ainda está bem abaixo da média globalJá nas vendas do ano, o crescimento é menor. Em 2021, por enquanto, a participação das vendas é de 1,4%, contra 1% no ano passado. A liderança absoluta ainda é do veículo flex. Veja na tabela abaixo.
| Motor | Participação |
| Flex | 84,4% |
| Diesel | 11,6% |
| Gasolina | 2,6% |
| Eletrificado | 1,4% |
Como dissemos, o mercado de eletrificados apenas engatinha no país. Foram apenas 13 mil vendas no primeiro semestre, dos mais de um milhão de carros comercializados no país.
A média global é de cerca de 5%, mais que o triplo do Brasil. Na Europa, onde ocorre a maior participação de eletrificados do mundo, eles já representam cerca de 25%. Os elétricos puxam a fila por lá, seguidos dos híbridos plug-in es por último, dos híbridos.

São muitos os entraves para o Brasil não crescer como o restante do mundo. Ainda são poucos os eletropostos espalhados pelo país (e quase todos se concentram no Sudeste), pelos próximos três anos ainda será caro fabricar um elétrico e não há incentivo fiscal para a massificação, o que torna o preço do eletrificado inalcançável para a maioria da população.